segunda-feira, 19 de maio de 2008

PERSONALIDADE DA SEMANA - KERLLEN BORTOLOSO


A entrevistada desta semana é a jornalista Kerllen Bortolosso, chefe de jornalismo da Band Barra Mansa e uma das mais respeitadas jornalistas de nossa região.Segura como profissional, Kerllen se mostra tímida na hora de responder as perguntas, mas as faz com grande clareza, permitindo assim que as pessoas a conheçam mais um pouco.Casada, Kerllen está comemorando 8 anos de profissão e chegando a um ponto onde muitos antigos jornalistas ainda almejam.Isso demonstra competência e seriedade no seu trabalho.
Quando e como você começou na carreira de jornalista?
Me formei em 2000 e logo fui trabalhar do Diário do Vale. Fiquei pouco mais de um ano e meio e em seguida vim para a Band. Mas antes disso já havia feito estágio, principalmente no rádio. O último dele na Bandeirantes AM, no Rio.
Como é conciliar a função de mulher, esposa e chefe de uma das principais equipes de jornalismo?
A sociedade já se acostumou a ver a mulher assumindo várias funções e eu admiro aquelas que ainda têm o papel mãe para desempenhar sem deixar que nenhuma área fique prejudicada. Trabalhar é uma necessidade de todos que estão no mercado de trabalho. Apesar de gostar muito que faço, não faço por hobby. Claro que conciliar trabalho com prazer é maravilhoso e um privilégio. E é fundamental, se queremos crescer, e ser feliz na profissão escolhida, conseguir encontrar o equilíbrio em todos os setores da vida.
O fato de ser casada com um jornalista ajuda?
Principalmente numa profissão com horários muito irregulares é sempre bom alguém que compreenda como funciona essa rotina. Acredito que isso seja uma vantagem em qualquer carreira.
Você passou por alguma forma de preconceito para chegar a esta posição?
(risos) Tomara que a mídia tenha contribuído um pouco para colocar um fim aos preconceitos. O fundamental é que com determinação e dedicação é possível chegar aonde se quer, não importa sexo ou idade.
Nestes seus anos de profissão tanto em jornal como em TV, lembre de uma situação "estranha" que tenha vivido?
Nossa... foram várias. Desde pautas que você acredita que nunca vão render uma matéria e você chega lá e consegue uma boa história, até recepções nada agradáveis. Uma vez saímos de uma manifestação de moradores sem o vidro lateral do carro da reportagem. Nós estávamos lá para mostrar a insatisfação da comunidade, mas um dos manifestantes mais exaltados não teve paciência de esperar a sua vez.
Hoje há cada dia mais jovens buscando abraçar a profissão de jornalista. Se pudesse qual conselho ou sugestão daria a eles?
É claro que em qualquer profissão é preciso gostar muito do se faz. O trabalho do jornalista está muito exposto e algumas pessoas se deixam seduzir apenas pelo produto final, o que estão vendo. É bom conhecer a rotina do jornalista. È preciso saber que a carreira exige muitas escolhas e às vezes é necessário abrir mão, por exemplo, de feriados e finais de semana. A notícia não tem hora para acontecer. Outro dia, por exemplo, foi preciso deslocar uma equipe, que estava em casa, a meia noite. A falta de rotina às vezes parece um grande ponto a favor, mas no meio do caminho algumas pessoas desistem exatamente por causa disso.
Quais são os seus planos para o futuro do jornalismo da Band, em Barra Mansa?
Posso dizer que esse vai ser um grande ano para o Jornalismo da Band e, por que não dizer, para o jornalismo do interior. Quando uma empresa cresce todos têm a ganhar. E o telespectador é o maior beneficiado.

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei a entrevista e o blog!

Essa "Maria" aí, competente que só, além de comadre é muito minha amiga!

Beijos Kerllen!
Beijos Fernando!

;)