Fernando de Barros
Quem por um acaso teve que passar pelo viaduto Nossa Senhora das Graças, na noite de sexta-feira, conseguiu viver um momento de cidade grande como São Paulo ou Rio de Janeiro, graças a uma equipe de funcionários da prefeitura, que resolveu lavar, às 18 horas, as grades do referido viaduto e com isso causando um grande engarrafamento se refletia nas ruas do bairro com o mesmo nome.
Quem vinha do Aterrado para a Vila, passando pelo N. Sra. das Graças viveu esta “rica experiência” de cidade grande. O detalhe mais curioso é que passei na ida, por volta das 18 horas e na volta, cerca das 19h30min, e o referido caminhão continuava fazendo o serviço, engarrafando o transito e sem nenhum representante da nossa Guarda Municipal.
Para se ter uma idéia do transtorno que eles causaram a lentidão era tanta que alguns motoristas preferiam deixar de passar pelo viaduto e voltavam ou ao seu destino ou utilizavam-se do Heitor Leite Franco.
Parado nas ruas fiquei pensando o que leva estas pessoas a fazerem isso. Por mais que estejam cumprindo uma ordem será que não viram que não era hora de fazer tal serviço? Porque o serviço não foi feito ou durante ou dia ou mesmo mais tarde. Fechar uma via de transito já é um grande transtorno, imagina então uma pista que é de escoamento de tráfego num horário de pique.
Morei muitos anos em São Paulo. Engarrafamento naquela cidade é a mesma coisa do que tomar café ou comprar jornal: acontece todo dia, mas em Volta Redonda, tirando os pequeninos que acontecem na Vila Santa Cecília, foi a primeira vez que passei por esta triste experiência.
Espero não mais! Eu e todos aqueles que por lá passaram.
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