sábado, 28 de junho de 2008

TELEVISÃO - Globo estréia Guerra e Paz

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A partir da próxima sexta-feira, dia 4 de julho, Danielle Winits e Marcos Pasquim protagonizarão nas noites de sexta-feira, logo após o Globo Repórter, as aventuras da nova temporada de Guerra e Paz. Escrito por Carlos Lombardi, com direção de núcleo de Roberto Talma e direção de Alexandre Boury, o seriado conta a história de Bárbara (Danielle Winits), escritora frustrada que adota o pseudônimo de Paloma Paz para vender livros em bancas de jornal, e de Pedro Guerra (Marcos Pasquim), um policial que adora correr riscos e que, na adolescência, foi a grande paixão de Bárbara.
Qual o limite entre a realidade e a ficção? Para a personagem Bárbara Palermo, os dois universos estão intimamente ligados. Escritora de livrinhos vendidos em banca de jornal, ela usa como inspiração o mundo a sua volta e, principalmente, seu amor de infância, Pedro Guerra. Os dois foram colegas na escola e, embora tenham passado anos sem se ver, o tempo deixou legados: as obras, assinadas com o pseudônimo de Paloma Paz, fazem bastante sucesso comercial.
Bárbara era feia e gorda quando nova e sonhava em ser uma escritora de prestígio, mas lhe faltaram sorte e conhecimento. Hoje, linda, ela usa suas lembranças da adolescência para compor seu personagem de maior sucesso: o agente Tony Tijuana, uma espécie de 007 latino. A criação é baseada em Pedro que, na época do colégio, era o melhor jogador de vôlei da escola, um conquistador sorridente e charmoso.
Em uma festa para reunir a antiga turma do colegial, no entanto, os dois voltam a se encontrar e Bárbara descobre que Pedro se tornara um policial azedo que quer virar padre. Mesmo assim, no evento, eles presenciam o seqüestro de uma colega e são arrastados pela circunstância a reatarem o contato.
Apesar de Bárbara já estar casada e Pedro querer ingressar no mundo eclesiástico, é evidente a existência de um sentimento entre o casal. Além disso, a escritora vê o trabalho de Pedro como mais uma fonte de inspiração para suas tramas policiais. Por isso, pede para acompanhar de perto sua profissão.
Em uma “dramédia policial”, como define Carlos Lombardi, a dupla vai desvendar muitos crimes e as histórias vivenciadas pelos personagens renderão mais e mais tramas para os livros de Bárbara. Para compor todo este panorama, que passa por situações inusitadas, a equipe de cenografia, liderada por Tadeu Catharino, imprime uma marca moderna. “Nas cenas que se passam nos livrinhos da Bárbara, temos uma licença poética maior. Já fomos, por exemplo, para o Egito, Serra Leoa, Europa, Rússia, e diversos outros lugares. Isso requer muita prática e habilidade. Nas demais cenas, busco brincar com figuras e montagens esotéricas. Em algumas paredes do cenário, por exemplo, em vez de pintura, coloco papéis de parede com formas e texturas, usando novos materiais”, conta o cenógrafo.
São cenários fixos apenas o quarto dos personagens, a delegacia, a sala de interrogatório e o vestiário, que somam aproximadamente dois mil metros quadrados. Fora isto, a trama é toda ambientada em diferentes locações a cada episódio da temporada. Além de uma marcante variedade de cenários, há nas cenas muita ação, o que requer um cuidado especial dos cenógrafos.

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